Duas perguntas concretas que me farão esquecer tudo o resto.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Isto já quase faz lembrar o comentário à carta do outro. Apetece dizer: "Não sei o que se passa por aí mas acho melhor ires dormir e falamos amanhã".
Não sei com quem estás a falar E, mas vou fazer a minha parte:
Sou apenas uma mulher que se hoje não chora é porque já chorou muito. Tive uma vida que não lembra ao diabo mas levantei-me e hoje tento encontrar o meu rumo, sempre com um sorriso na cara. Em Junho passado o destino colocou no meu caminho um tonto que, sabe-se lá porquê, tirou-me o ar à 1ª vista. E para ter a certeza do seu feito, voltou a cruzá-lo comigo 2 ou 3 semanas depois. Meses depois tive a certeza. Tentei fugir mas já não consigo. É ele que me faz levantar todos os dias. Ele faz-me sentir como eu achei que nunca mais me iria sentir e estou a voltar a encontrar a Lucy de quem tinha perdido o rasto na infância.
As perguntas fáceis de fazer e as respostas tão díficeis de encontrar. o personagem da minha história também entrou na minha vida em Junho ao 1º olhar. Mas não lhe chamo tonto como a Lucy. Porque é ele tonto Lucy ? O meu não foi, tomou de assalto toda a família, os amigos, os amigos dos amigos, e lavrou um sulco que parece uma vala comum.
Deixou-nos a todos, de súbito, sem respostas e hoje aprendo o enorme exercício de humildade que é aceitar que não há respostas para tudo. Tento sobreviver.
Para ti E. talvez leve tempo a entender o móbil de tudo isto ? será que o(a) próprio (a) o sabe? talvez não, e esse é o grande desafio. o amor como a coincidência de dois tempos, mas também das mesmas respostas.
Diz Pedro Paixão no último parágrafo do seu último livro: " Uma de cada vez. Cada uma a seu tempo [...]. Era o começo de uma história. Para que nada se perdesse. para que mais tarde soubesse continuar. Deus criou o mundo porque gosta de histórias. è a primeira frase da história que ela vai demorar a escrever. Devagar. Como uma árvore a crescer.
É o que tento agora, sobreviver devagar, com dignidade, perguntando uma coisa de cada vez. Por exemplo, quem és tu, quem é a pessoa que me feriu, o que o moveu, o que te move a ti E ? Precisamos de tempo para em concreto podermos esquecer tudo o resto. T
Isso é muito mau T. Também já tive uma história parecida. Foi dentro do género mas foi um bocado pior. Eu tinha 18 anos. Sabes o que fiz para recuperar? Fugi para Inglaterra e andei por lá, sozinha, durante 4 meses.
Porque é ele tonto? :) Ele de tonto não tem nada. Acho que tonto é querido.
Alguma coisa se passa com o E. Mas todos temos direito aos nossos dias-não.
4 comentários:
Isto já quase faz lembrar o comentário à carta do outro. Apetece dizer: "Não sei o que se passa por aí mas acho melhor ires dormir e falamos amanhã".
Não sei com quem estás a falar E, mas vou fazer a minha parte:
Sou apenas uma mulher que se hoje não chora é porque já chorou muito. Tive uma vida que não lembra ao diabo mas levantei-me e hoje tento encontrar o meu rumo, sempre com um sorriso na cara. Em Junho passado o destino colocou no meu caminho um tonto que, sabe-se lá porquê, tirou-me o ar à 1ª vista. E para ter a certeza do seu feito, voltou a cruzá-lo comigo 2 ou 3 semanas depois. Meses depois tive a certeza. Tentei fugir mas já não consigo. É ele que me faz levantar todos os dias. Ele faz-me sentir como eu achei que nunca mais me iria sentir e estou a voltar a encontrar a Lucy de quem tinha perdido o rasto na infância.
Caramba...
as coisas que me fazes dizer.
Aqui está outro para ser apagado depois de lido.
As perguntas fáceis de fazer e as respostas tão díficeis de encontrar. o personagem da minha história também entrou na minha vida em Junho ao 1º olhar. Mas não lhe chamo tonto como a Lucy. Porque é ele tonto Lucy ? O meu não foi, tomou de assalto toda a família, os amigos, os amigos dos amigos, e lavrou um sulco que parece uma vala comum.
Deixou-nos a todos, de súbito, sem respostas e hoje aprendo o enorme exercício de humildade que é aceitar que não há respostas para tudo. Tento sobreviver.
Para ti E. talvez leve tempo a entender o móbil de tudo isto ? será que o(a) próprio (a) o sabe? talvez não, e esse é o grande desafio. o amor como a coincidência de dois tempos, mas também das mesmas respostas.
Diz Pedro Paixão no último parágrafo do seu último livro:
" Uma de cada vez. Cada uma a seu tempo [...]. Era o começo de uma história. Para que nada se perdesse. para que mais tarde soubesse continuar. Deus criou o mundo porque gosta de histórias. è a primeira frase da história que ela vai demorar a escrever. Devagar. Como uma árvore a crescer.
É o que tento agora, sobreviver devagar, com dignidade, perguntando uma coisa de cada vez. Por exemplo, quem és tu, quem é a pessoa que me feriu, o que o moveu, o que te move a ti E ?
Precisamos de tempo para em concreto podermos esquecer tudo o resto. T
Isso é muito mau T.
Também já tive uma história parecida. Foi dentro do género mas foi um bocado pior. Eu tinha 18 anos. Sabes o que fiz para recuperar? Fugi para Inglaterra e andei por lá, sozinha, durante 4 meses.
Porque é ele tonto? :)
Ele de tonto não tem nada. Acho que tonto é querido.
Alguma coisa se passa com o E.
Mas todos temos direito aos nossos dias-não.
Um grande abraço E e volta depressa.
Beijo
perdoem-me a intromissão sendo que o fórum é vosso ... apenas entro para expressar as saudades a um vagabundo...
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