3 de abril de 2008

Roses, 1915, Pierre Auguste Renoir
óleo sobre tela

.
Tu es loin
Je ressens la distance
Et le murmure anthropomorphique
du silence de ta voix
Tu es une vague
une rose flottante
Ton nom désormais un trésor
Ta chanson résonne toujours
Dans ma tête
Tu te rappeles de ces roses?
Je leur soutien haut la main
Ces mêmes roses dont on a patiemment
Caressé la soie de ses pétales

le long d' un cordon dunaire sablonneux

le bord salé de la mer.

4 comentários:

Anónimo disse...

Nada é mais verdadeiro do que a ausência. Nela vestimos os outros de tadas as côres e de todos os tons, até de rosas. Travestimos a ausência com uma presença configurada.À nossa volúpia acrescentamos bens de mérito e usos confortáveis e eis que o ausente, é o nossso amante perfeito.
Gosto do tom do poema, como se talvez não seja necessário terminar essa ausência. Mantendo-a, há alguma purificação da beleza do sentimento apenas. Sem a pessoa. Não sei, mas serão as pessoas o que escrevem, já que certamente não são o que fazem....T

Anónimo disse...

Que lindinho.
Há romance no blog :)

Gosto de te ver de volta T. Pareces mais animada (ainda bem).
E não tenhas quaisquer problemas comigo. O meu coração já tem dono (um tonto de um dono, mas é dono!), e eu levo os sentimentos muito a sério. Nunca tive por hábito gostar de duas pessoas ao mesmo tempo. O E é apenas... o meu tio E.

Além do mais, qualquer mulher que se preze, tem sempre confiança em si e no seu homem.

Por isso, força!
Se é isso que queres, vai-te a ele.

Eu quero bolo, não se esqueçam. Mas tem que ser light. O peso não me permite grandes loucuras (a idade não perdoa).

Anónimo disse...

nada mais a acrescentar; somos um outro de um eu que não queremos conhecer

E. disse...

Somos quem somos. Apenas não somos duas pessoas.