25 de abril de 2008



7 comentários:

Anónimo disse...

Houve um frêmito, apenas uma ondulação, um esgar morno.No hemisfério sul, as garras eram mais suaves, as notícias dissolvidas pqlas horas de diatância, tinha já perdido as suas arestas.
Mas lembro-me do medo de perder o que mais tinha, uma vida de rua e liberdade aos 15 anos e o meu príncipe da paracuca. Foi o meu 25 de Abril.
Meses mais tarde o frio tomava conta de mim, e o calor das RGA's das minhas cordas vocais, mas gostei imenso de sentir o sopro de despegar as almas do medo. T

Anónimo disse...

A minha ideia (muito tola e personalizada) do 25 de Abril é que sempre foi aquela coisa que em Abril aparece para me dizer quantos anos vou fazer daqui a uns meses.

E. disse...

Eu apenas tinha 4 anos, mas acho que as minhas memórias começam nessa altura. Recordo-me de episódios, das fardas, dos comunicados do MFA e do CR, das músicas e de uma infinidade de coisas. Mas sobretudo da excitação das primeiras eleições livres e do processo que as antecedeu em pleno PREC.Esse o privilégio.

Anónimo disse...

Porque não actualizas as notícias há já 2 dias?

Bem sei que podia procurá-las eu mesma, mas acredita que quando chego ao final do dia a última coisa que tenho vontade é de procurar notícias.

Prefiro que as escolhas por mim (já vi que sabes escolher).

Anónimo disse...

(perdão)

Sem querer fazer de ti meu criado :)

Falta acrescentar: se não te importares e se tiveres tempo.

CF disse...

A minha primeira memória (e também tinha 4 anos acabadinhos de fazer) também é relacionada com o 25 de Abril, e é bastante conturbada: lembro-me de estar em Évora no Verão subsequente e de rebentar uma bomba numa casa de gente rica...
Ainda assim, 25 de Abril, sempre!

E. disse...

Lucy, prometo que vou estar mais atento à actualização, que devia ser automática, mas não é um processo isento de falhas. Imagina apenas que a central de notícias está em Alpalhão e que por vezes os informadores estão ocupados a ser felizes, pelo que demoram um bocadinho mais.
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Welcome cf, e assim poupas-nos fazer a pergunta "onde estavas no 25 de Abril de 1974?". Senta-te, escolhe por aí um lugar (ao canto não, que aqui não há cantos desses), mas está descansada, não te forçamos a tomar um chá, que deves estar cheia dele. Em todo o caso,há canecas ou chávenas (mas a mim tanto me faz) e limões de formas tradicionais.

Mais acima encontras a Lucy (creio que de camisa cor-de-rosa) e a T (T de T-shirt) também de cor-de-rosa e cordas vocais novas. Por vezes aparece um vira-latas. Aparecem de quando em vez alguns nómadas (em sentido absolutamente não depreciativo), entram, tomam chá e seguem viagem mais para Sul, outros regressam ao Norte e este Canto é apenas uma etapa da viagem enquanto recuperam forças.