(Fundação Joe Berardo)
and the colours of sounds
Disco 1. Play. Som. Imperfeições. António Pinho Vargas. Rewind. Memórias. Brinquedos, Tom Waits, Dança dos Pássaros, Alentejo, La Corazón (lento e acelerado), "não sou nenhum compositor, sou apenas um músico" dizia Pinho Vargas há não muito tempo numa entrevista breve remontando a 2002. Pausa. Antes Stop. E eject. Insert. Agora o Disco 2. Close. Play. Imperfeições parte dois. E? "bem, afinal, talvez, quem sabe?..." diz o músico já na recente condição de auto-assumido compositor, em 2008. Finalmente. E de facto. Percebe-se agora o alcance da afirmação feita em 2002. António Pinho Vargas tinha ideias claras sobre onde queria chegar e amadureceu-as. Esperou. Soube esperar. Soube fazer-nos esperar. Bem, diga-se, como convém, e fez questão de comprová-lo neste novo trabalho, onde as primeiras composições ombreiam com as mais recentes tornando evidente o percurso e a evolução do "simples" músico para o maduro compositor. E se não havia, dizemos nós, necessidade, é evidente que estavamos redondamente enganados. A erudição na música de Pinho Vargas intensificou-se (a complexidade do Movimento Parado das Árvores é um exemplo), elevou-se e atingiu um patamar apenas ao alcance de alguns - poucos - eleitos. Nada Obscuro nem Nebuloso, reforce-se, em Pósludio, nesta simples e primária apreciação. E agora? Será o céu o limite? Qu' importe? Por ora, música, Maestro! com todas as Imperfeições que desejar. E perdoe-se-nos o minimalismo da apreciação.
1 comentário:
Entre as cores e os risos...
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