Segundo noticiava o Público, ontem, em Minsk, um tagarela-europeu comia mirtilos num jardim público. Conclui-se portanto, sem margem para dúvidas, que a Primavera chegou e instala-se calma e despreocupadamente, até nas latitudes mais frias. Segue-se o Verão. Aliás, o Verão chega sempre.
2 comentários:
Há no verão uma leviandade de levantes bruscos que me fascina. Há no verão a brusquidão do sol a arder e do meu sangue ao sol.
Nem sempre foram nas melhores flores que pousei as minhas jarras de água fresca e desnudei o meu peito.
Sei que começo a ter algum preconceito contra este verão, que nos deixa ao abandono dos frutos e das marés. Há em mim uma febre de serenidade absoluta de outono. Mas é a primeira vez que o admito. Será um sinal de liláz e pêssegos a fermentarem o meu corpo? ou um sinal de azul na minha alma vagabunda? telvez esteja só à procura do meu cais?. É o verão bom para aportar ao cais ? T
ontem escrevi um poema sobre a primavera e uma ave chamada ave da peste e fui procurar o nome em latim: Bombycilla garrulus. Depois fui procurar o nome em português: tagarela europeu. seguidamente encontrei neste blog este artigo.
coincidências.
já agora aqui fica o poema.
Jizz - aves
Caio em mim
o comum da crise
a solidão o vento leve
o poço e o céu.
De relance reconheço-te
a tua mensagem cheia de sol
longe da terra ave da peste.
levo ainda cópias do teu voo
foge do olhar frio
o céu é teu.
primavera primavera
insurge-te.
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