28 de maio de 2008

Sydney Pollack, 1934-2008

3 comentários:

Anónimo disse...

Desculpem parecer um pouco antiga, mas não me importo nada.

Sydney Pollack recorda-me Quarteto e King, muitas cadeiras feitas pelo meio dos filmes, um enebriamento por alguém que descrevia o mundo com uma luz de lilaz a sépia, sempre com uma elegância e uma subtileza que riscaram sulcos na minha geografia cinéfila. Não é uma perda. Apenas mais uma saudade a juntar às minhas perdas. T

Anónimo disse...

(vou explicar isto à minha maneira)

Sempre que te leio imagino-te sentada, quieta e séria - é assim que as tuas palavras te pintam.

Agora, consegui ver-te sentada mas saltitante, a mexer muito os braços e a cabeça e com um sorriso de orelha a orelha.

Por isso, acho que não pareceste nada antiga. Muito pelo contrário. Parecias uma miúda.

Anónimo disse...

"apenas uma saudade a juntar às minhas perdas..."
gostei
conseguir hierarquizar os desgostos
comecei por achar contraditório...

Para mim, a partida do Pollack traduz-se numa perda. Na medida em que se perdeu um ser que proporcionou grandes momentos de cinema. Muito latino, muito próximo na forma como abordava o ser humano, as suas tragédias, as suas alegrias, as suas sensibilidades.