13 de maio de 2008

20 canções de amor e um poema desesperado

IMPERDÍVEL: O palco do Teatro São Luiz, em Lisboa, recebe hoje, terça-feira e amanhã, quarta-feira, Maria João, a primeira das três vozes convidades para consubstanciar o projecto "20 Canções de Amor e Um Poema Desesperado". Na quinta e sexta-feira será a vez de Rui Reininho. Sábado e domingo, Pedro Abrunhosa encerra esta série de concertos (sempre às 21:00) de um projecto que foi contado a Mário Dias por Inês Mota, a mentora da ideia.
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(Já agora, não perder também Bebel Gilberto, na Aula Magna, hoje, às 22.00H).

9 comentários:

Lucy disse...

Até que era giro de repente dizer "veste-te... vamos a Lisboa. Eu conduzo (óbvio)", e passar a noite a ouvir canções de amor de mãos dadas e cabeça encostada a um ombro (perfumado de preferência)...

Lá estou eu a sonhar. Não tenho tempo para nada nem tenho ninguém despido com mãos macias e ombros perfumados a quem dizer "veste-te".

Anónimo disse...

É mágico, no meio da solidão de ir a estas coisas sozinha, sermos inundadas pela beleza do momento e ver cair cada lágrima pela alegria de lá estar e não pela falta das mãos e dos ombros de outros.

Anónimo disse...

Há pessoas deprimentes e há pessoas românticas... mas como diz uma amiga minha "ainda bem que não gostamos todos de amarelo".

Ninguém gosta mais da solidão do que eu, mas há coisas que têm que ser feitas a dois senão perdem o sentido.

Mas viva a diferença. Sou sempre a primeira a aplaudi-lo.

Anónimo disse...

Lucy eu não diria que perdem o sentido, mas que feitas a dois ganham todo um outro sentido, um brilho e uma luz que advem da partilha.

Claro que se pode ser feliz sózinho, e rejeito a ideia do mundo feito aos pares, mas partilhar e dividir emoções leva-noa a uma plentiude simplesmente diferente.
Não querendo fazer inveja a ninguém, confesso que irei ver no domingo o meu favorito pedro Abrunhosa, cheia de espectativas sobre a sua intervenção sobre o meu poeta favorito Pablo Neruda. Aos 18 anos já sabia de cor a Canção Desesperada. A partir daí disse-a muitas vezes. Domingo irei feliz, porque alguém aceitou o meu repto : "veste-te e anda daí" e para clarificar não é o E., a quem agradeço não me ter passado o evento, és um amigalhaço. T

Lucy disse...

T,
do fundo do coração, esta é a primeira vez que realmente gostei de te ler. Hoje serias uma pessoa com quem teria paciência para falar durante mais de 5 minutos. Assim levas-me :)
Como costumo dizer: "Eu sou facílima. É só preciso saber."

Fico muito muito feliz por ti mas não vou ter inveja porque isso é muito feio (e acho que também já aprendi a lidar com essas coisas).

Sabes, o meu problema não é ter a quem lançar o repto. O meu GRANDE problema é ter a pessoa CERTA a quem lançar o repto. Como já te disse sou um bocado (cof*extremamente*cof) esquisita e continuo à espera do príncipe encantado, o homem perfeito (embora já esteja farta de saber que o homem perfeito não existe).

Enfim... por enquanto ainda me vou dando ao luxo de rejeitar, esperar, torcer o nariz, embora ciente que esta minha mania me vai sair cara.

(isto está a ficar longo)
E por favor pára de meter o E à conversa. Coitado do rapaz. É um querido e não merece. Já sabes que o meu tonto é outro... ou era! Mas isso é outra história. Logo te conto. Tenho que correr. Beijinhos

Anónimo disse...

Lucy ainda bem que gostaste.Eu gosto de te ler.
Embora ache que este não é um local de argumentos pessoais, partilhar a música, a política, a ética, as viagens, a beleza, a literatura, a arte, a economia são sempre mais ricas, do que qualquer percurso individual, ainda que validado pelo perfil mais honesto e verdadeiro da solidão. Não será por isso que aparecemos por aqui? Claro que meto o E. , ele faz parte da partilha, e da pandilha. T

Lucy disse...

Somos tão diferentes T.
Mas como já te disse acho isso bom.

Para mim as conversas sérias têm lugar durante o dia (ou noite) sem monitor ou teclado, frente a frente, acompanhadas de expressão corporal e do olhar, que falam tanto como as palavras.

Para mim a net é apenas um sítio para despir-me de mim e relaxar antes de dormir. Gosto de ler o E porque faz-me sempre pensar em alguma coisa e gosto de partilhar o que me fez sentir. Já ganhou todo o meu respeito e consideração. É uma terapia onde sou apenas um nome. Nada mais. Se comecei a meter conversa contigo foi porque no início parecias sempre triste e eu tenho esta mania de armar-me em boa samaritana. Mas acho que fui sempre mal interpretada. Agora já gosto de ver. Andas mais animada. Mas acho que tens que te acalmar um bocadinho.

Não gosto dessa história de triângulo que inventaste. Se quiseres arranja histórias entre os dois porque isso já é só contigo, mas não me metas ao barulho.

Por isso olha, vou continuar a dizer o que me vai na alma; quando tiveres conversas decentes terei todo o gosto em responder-te; mas quando começares com estas conversas vou simplesmente ignorar-te por isso não me leves a mal.

CCF disse...

Li-o como se fosse uma bíblia e sem distinguir as canções de amor do poema desesperado. Era tudo amor, era muitas vezes também despespero. Bom espectáculo para vós, sós ou acompanhada(os)
~CC~

Anónimo disse...

Não percebi nada Lucy. Não há triangulo nenhum. Nem sempre tudo passa pelo romance ou amor.

A amizade é um belo terreno. só dizia que não particularizo.

Gosto destas e de todas as conversas sérias. Gosto de ti, da maneira desassombrada como escreves. Gosto da literatura, da poesia em particular, que não escrevo bem como o E., gosto da arte, só isso. T