14 de março de 2008
Dizia-te da terra
Mas a terra...
Sem surpresa,
teimava em terminar junto ao mar
na rebentação matinal
preenchida pelo aroma de pescarias
das traineras de cores garridas
brilhando ao Sol.
Falava-te também, nessas horas,
do Sul, dos mistérios de todas as terras
e dos mares banhados com a essência de lugares remotos
nunca esquecidos
que adivinhavamos ao luar.
Ou
falava-te antes de lugar algum
egoisticamente apenas de mim
Mas queria no fundo que me falasses de ti
porque precisava de sucumbir às tuas palavras.
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4 comentários:
Dizia-te do colo do meu avô
Dos cheiros, das cores do meu avô
Dizia-te da magia do Sul
Dos segredos da maresia
Enquanto te pedia o teu colo
Enquanto te escondia o segredo de precisar do teu colo
Tempos simples, leves
conjugados com o minimalismo
de um pretérito imperfeito
Bom poema.
Vindo de um poeta é um grande elogio!
Obrigada
Em bom rigor não, porque http://aqui-nao-ha-poeta.blogspot.com/
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