Dizia-te da terra Mas a terra... Sem surpresa, teimava em terminar junto ao mar na rebentação matinal preenchida pelo aroma de pescarias das traineras de cores garridas brilhando ao Sol.
Falava-te também, nessas horas, do Sul, dos mistérios de todas as terras e dos mares banhados com a essência de lugares remotos nunca esquecidos que adivinhavamos ao luar.
Ou falava-te antes de lugar algum egoisticamente apenas de mim Mas queria no fundo que me falasses de ti porque precisava de sucumbir às tuas palavras.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Dizia-te do colo do meu avô Dos cheiros, das cores do meu avô Dizia-te da magia do Sul Dos segredos da maresia Enquanto te pedia o teu colo Enquanto te escondia o segredo de precisar do teu colo
4 comentários:
Dizia-te do colo do meu avô
Dos cheiros, das cores do meu avô
Dizia-te da magia do Sul
Dos segredos da maresia
Enquanto te pedia o teu colo
Enquanto te escondia o segredo de precisar do teu colo
Tempos simples, leves
conjugados com o minimalismo
de um pretérito imperfeito
Bom poema.
Vindo de um poeta é um grande elogio!
Obrigada
Em bom rigor não, porque http://aqui-nao-ha-poeta.blogspot.com/
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