Fevereiro 2005, Sucumbência de uma manhã
Dizia-te da terraMas a terra...Sem surpresa,
teimava em terminar junto ao marna rebentação matinalpreenchida pelo aroma de pescarias das traineras de cores garridasbrilhando ao Sol.Falava-te também, nessas horas,do Sul, dos mistérios de todas as terrase dos mares banhados com a essência de lugares remotosnunca esquecidosque adivinhavamos ao luar.Oufalava-te antes de lugar algumegoisticamente apenas de mimMas queria no fundo que me falasses de tiporque precisava de sucumbir às tuas palavras.
4 comentários:
Dizia-te do colo do meu avô
Dos cheiros, das cores do meu avô
Dizia-te da magia do Sul
Dos segredos da maresia
Enquanto te pedia o teu colo
Enquanto te escondia o segredo de precisar do teu colo
Tempos simples, leves
conjugados com o minimalismo
de um pretérito imperfeito
Bom poema.
Vindo de um poeta é um grande elogio!
Obrigada
Em bom rigor não, porque http://aqui-nao-ha-poeta.blogspot.com/
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