20 de junho de 2008

Le papillon

Inês, Maio 2005

En regardant les petites ailes de ce papillon accidentel
Survolant la table ou nous prennons un café
assis sur cette petite esplanade fleurie de Gruyère
Je vois avec clairvoyance
que se sont toujours tes mains sereines
que supportent mon visage.

.
J’ouvre mon regard
et je suis [ ou je te suis simplement]

ébloui
par la lumière incandescente de tes yeux
Inlassablement attiré para la clarté simple
d' un esprit libre et dématérialisé
où aucune griffe ou artifice, vrai ou sophistiqué
aura raison ou besoin d’être.
.
Tu comprendras, peut-être un jour,
la dimension de ces môts
si tu as de la chance.

3 comentários:

Anónimo disse...

Um amor leve, puro e transparente, o desejo de qualquer coração.

Anónimo disse...

Eu puxava-o para dançar - onde não fosse suposto dançar :)

Anónimo disse...

Como um canto breve, tão curto, desejo que exista essa possibilidade para quem acredita.

Acreditar que ao lado do outro se abrem todos os possíveis.

Escreve E., porque deixas essas marcas.

Escreve porque lavas a desertitude duma errância.

Escreve, para que não se perca o fio que leve a aranha até ao ponto crítico, em que encontre a raiz.

Há pétalas a menos ainda em todos, há túneis nos semblantes. Mas quando a borboleta bate as asas...T