Nessa condiçã,o compôs Quatuor pour la fin du temps. Entre os seus companheiros de cela figuravan um clarinetista, um violinista e um violoncelista. Messiaen padecia de subnutrição e tinha frequentemente visões acerca do princípio da eternidade. A peça foi pela primeira vez exibida em 1941 perante cinco mil prisioneiros do campo. Acerca do segundo movimento, Messiaen escreveu: "The first and third parts (very short) evoke the power of this mighty angel, a rainbow upon his head and clothed with a cloud, who sets one foot on the sea and one foot on the earth. In the middle section are the impalpable harmonies of heaven. In the piano, sweet cascades of blue-orange chords, enclosing in their distant chimes the almost plainchant song of the violin and violoncello".
28 de dezembro de 2009
"Arbeit macht frei"
Nessa condiçã,o compôs Quatuor pour la fin du temps. Entre os seus companheiros de cela figuravan um clarinetista, um violinista e um violoncelista. Messiaen padecia de subnutrição e tinha frequentemente visões acerca do princípio da eternidade. A peça foi pela primeira vez exibida em 1941 perante cinco mil prisioneiros do campo. Acerca do segundo movimento, Messiaen escreveu: "The first and third parts (very short) evoke the power of this mighty angel, a rainbow upon his head and clothed with a cloud, who sets one foot on the sea and one foot on the earth. In the middle section are the impalpable harmonies of heaven. In the piano, sweet cascades of blue-orange chords, enclosing in their distant chimes the almost plainchant song of the violin and violoncello".
27 de dezembro de 2009
25 de dezembro de 2009
18 de dezembro de 2009
16 de dezembro de 2009
29 de novembro de 2009
2ª Sinfonia de Mahler, "Ressureição"
Cerca do minuto 22´ da peça acima, que coincide com o final do primeiro andamento, irrompem aplausos do público. É algo comum no decurso de uma peça, mas muito provavelmenteno neste caso, numa campa rasa no cemitério de Grinzig, perto de Viena, Gustav Mahler contorce-se na sua sepultura. Apenas porque quando compôs a peça deixou instruções específicas para que houvesse cinco minutos de silêncio entre o Primeiro e os demais andamentos, os quais deveriam ser utilizados para contemplação (1).
Um acto de fé? Provavelmente não, mas serve pelo menos para a meditação acerca da pergunta "há vida depois da morte?" que cada um de nós se faz em cada funeral, retratado no Primeiro Andamento e a recordação de uma existência feliz do falecido, celebrada no Segundo. A peça prossegue, entre dúvidas e questões que de certa forma permitem a reconciliação entre Deus e o homem, terminando com uma mensagem de esperança segundo a qual ninguém deve temer o Dia do Juízo Final, independentemente da fé que professe.
Voltamos então à pergunta: "um acto de fé?". Seguramente que não, por não haver a referência a um Deus explícito. Tudo se cinge ao simples "eu" humano. E quando dizemos "eu", é mesmo de Mahler que se trata. Donde, a necessidade da pausa entre a primeira parte da peça (o Primeiro Andamento) e a segunda parte (composta pelos quatro andamentos seguintes). De resto, é um tema caro ao compositor, que o repete nas suas sinfonias seguintes. Disto isto, refira-se, a parte musical é sublime (a mais interessante peça de Mahler?), fazendo lembrar a "nona" de Beethoven a espaços, quiça por culpa de um coro que repete vozes de andamentos anteriores? Mas como evitá-lo, se as dúvidas e os pensamentos que reflecte são emuladas dos versos anteriores, enquanto preparam o apoteótico e optimista final?
Apague a luz e deixe-se guiar. No final encontrará, com comoção garantida, outro "eu". Se tiver a sorte de saber onde encontrar a peça conduzida por Leonard Bernstein em DVD, acrescente-a à sua "wish list" deste Natal.
(1) Uma excepção a isto foi feita pelo próprio Mahler, numa carta dirigida a Julius Buths, Maestro, que dirigiu a Orquestra de Dusseldorf em 1903 o qual conseguiu arranjar a peça, dotando-a de uma pausa entre o quarto e quinto andamentos. Apesar disso, Mahler não deixouu de observar que não se devia abdicar da primeira pausa.
20 de novembro de 2009
4 de novembro de 2009
2666

25 de outubro de 2009
18 de outubro de 2009
'A flor máis grande do mundo'
6 de outubro de 2009
C’est tel un tambour à l’aube des temps nouveaux que l’appel de Porto Alegre m’est parvenu. Mon cour de femme africaine, qui sait pourquoi il pleure, s’est alors mis à chanter l’esperance en exprimant mon rêve d’alternative à haute voix. Nous étions venus des milliers dans la capitale du Rio Grande do Sul (Bresil), munis de nos histoires de vie individuelles et collectives que nous voulions désormais différentes. Nous nous côtoyons - Rouges, Noirs, Blancs, Jaunes - en peuples arc-en-ciel - et solidaires dans cette quête commune d’un monde meilleur, conscients, fiers et respectueux de nos différences qui font le sel de la terre. Je me sentais de mon peuple, de mon continent et de ce monde de "quêteurs" de liens et de sens à la vie. Et je me sentais bien.
Diego Stocco Sound Design Video Reel 2008 from Diego Stocco on Vimeo.
1 de outubro de 2009
28 de setembro de 2009
Cai o pano
.
Tu não entendeste
a importância de um corpo metamorfoseado
em silêncio a cada grito calado
no reflexo dos amanheceres calcários da cidade
.
Tu não entendeste
a relevância de cada percurso nómada
ou o contorno longínquo dos sopés
irrigados de orvalho e geada em deriva lenta
.
Tu desdenhaste
os meus amanheceres imperfeitos
à beira de um rio imaginário
sem atenderes ao movimento dos meus lábios
.
Tu
somente as esquinas maquilhadas
das avenidas do mundo
25 de setembro de 2009
23 de setembro de 2009
Às voltas na blogosfera
