20 de dezembro de 2011
15 de dezembro de 2011
6 de dezembro de 2011
O euro falhou, viva o Eurico | iOnline
O i, pela pena da Ana Sá Lopes, acaba de me tornar numa espécie de celebridade efémera. Quase sem querer, pela manhã, chega-me isto:Portugal precisa do Eurico. Lisboa, Porto, Paços de Ferreira e Campo Maior precisam muito do Eurico. O Algarve, a Serra da Estrela e os Açores precisam do Eurico. Quem é o Eurico? O nome foi inventado aqui pelo meu colega de redacção António Rodrigues: o Eurico é uma espécie de parente próximo do euro, mais jovem, mais magro e também muito mais preparado para os tempos que correm.
O Eurico é uma moeda mais fraca do que o euro, o que é uma coisa boa para incentivar as exportações, a única maneira conhecida nas escolas de economia para, nos próximos tempos, aguentar a economia portuguesa, ameaçada pelo desastre e com consumo interno pouco acima do zero. O desastre, na essência, é o mesmo que ameaça o conjunto das economias europeias, com ou sem implosão do euro: a depressão profunda.
Agora que o euro falhou, viva o Eurico. As razões para o falhanço do euro são conhecidas: basicamente, decidiu-se reunir economias muito fortes e outras muito fracas sem que a união económica fosse sustentada por qualquer coisa que tivesse alguma parecença com uma união política. Estando já adquirido que, por força da sua própria história, (infelizmente) a Europa nunca funcionará como os Estados Unidos da América, a ideia do euro a duas velocidades – que tanto terror inspira em alguns dirigentes da União – pode ser uma luzinha ao fundo do túnel, uma saída aceitável para uma crise sem fim à vista.
O Eurico dava uma margem aos países frágeis para recuperarem as suas economias, com base em exportações muito mais baratas – a verdade é que, sem o Eurico, iremos continuar a fazer o chamado “ajustamento” à conta de salários cada vez mais baixos e da indignidade da espiral do desemprego sem esperança.
A Europa devia concentrar- -se no Eurico. Portugal precisa de um Eurico. A Espanha, a Itália, já para não falar da Grécia e da Irlanda, também precisam do Eurico. E não sabemos se um dia destes a França, acossada pelos mercados e pela ameaça de descida de rating da sua outrora reluzente economia, também não virá a pedir a adesão ao nosso Eurico.
A solução ontem apresentada pelo duo Merkel/Sarkozy repesca o falhado pacto de estabilidade da fundação do euro. As sanções já existiam e eram duríssimas: acontece que foram a França e a Alemanha (a Alemanha de Schroeder, mas também a Alemanha dirigida por Merkel) os primeiros países a violar o dito Pacto de Estabilidade. Não houve sanções para esse duo dinâmico. Abaixo a moeda esquizofrénica que, na iminência do seu colapso, vale mais do que o dólar. Viva o Eurico.
Obrigado ao i e à Ana. Boas Festas, muitos Euricos na vida!
2 de novembro de 2011
Num mundo melhor III
5 de setembro de 2011
Num mundo melhor II
25 de julho de 2011
Extravagância ou estranha ânsia
Sai-me uma voz, a minha voz
23 de junho de 2011
Dúvidas existenciais
Confesso que não sei a resposta, e disse-lhe que ia procurar saber. Se algum dos meus amigos me puder ajudar...
6 de junho de 2011
Ontem, o deserto
"A Península"
5 de junho de 2011
Gorilla Pad
29 de maio de 2011
Quo Vadis, Europa?
28 de maio de 2011
Zimerman interpreta Grazina Bacewicz
27 de maio de 2011
Árvores para o fim de semana
25 de maio de 2011
Noite de Ronda
21 de maio de 2011
(ainda sobre o centenário da morte de Mahler )
20 de maio de 2011
18 de maio de 2011
17 de maio de 2011
Wim Wenders, Pina (trailer) D
PINA - Dance, dance, otherwise we are lost - International Trailer from neueroadmovies on Vimeo.
Wim Wenders, em entrevista filmada ao Guardian:
"I never knew, with all my knowledge of the craft of film-making, how to do justice to her work. It was only when 3D was added to the language of film that I could enter dance's realm and language." 3D, with its illusion of depth, could, it was felt, open out the flatness of the cinema screen and give dance the depth and sculptural quality it needed to work cinematically...
16 de maio de 2011
Os três porquinhos em Dublin
Coelho, o Africano
11 de maio de 2011
À pesca das consciências
10 de maio de 2011
Haevnen - Num mundo melhor
7 de maio de 2011
A essência de Klimt na Behance Network
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
3 de maio de 2011
Ernesto Sábato, uma luz ao fundo do "Túnel"
29 de abril de 2011
9 de março de 2011
3 de março de 2011
A morte do cisne
iPad 2
22 de fevereiro de 2011
Google Art Project
21 de fevereiro de 2011
19 de fevereiro de 2011
Music for a sad woman
Tu as un rêve
Je sais que tu as un rêve
Je connais ton rêve
Je veux supporter ton rêve
Etre un pilier
Ton rêve est mon rêve
Je suis toi
Tu es moi