27 de novembro de 2008

Uma tarde,
numa linda tarde de Outono
o meu olhar esbarrou no teu
de forma simples
despojada
descrevendo o arco de um poema
uma pequena melodia
sem fim
as minhas mãos procuraram as tuas
na distância
alcançando-as
enquanto sopesava o teu coração
.
Em silêncio
aprendi a gostar de ouvir o teu riso
e a mergulhar nas palavras que te adivinhava
mesmo quando nada havia a dizer
Acostumei-me
a ignorar as confusões do amor
mas não as estrelas
ou a lua
que em cada noite te oferecia
na esperança que aceitando-as
te tornasses a minha Esfinge.

1 comentário:

Anónimo disse...

Profundo e encantador.