6 de janeiro de 2008

Esta manhã, divagando por Berlim e Bertolt Brecht


Um dia
sob o céu azul de Setembro
silenciosamente, debaixo de uma ameixeira,
envolvi-a
[à minha pálida amante]
em meus braços,
como num sonho belo,
encantador.
Acima de nós,
no lindo céu de verão
uma nuvem atravessou-me o olhar.
Branca, muito branca
alta, muito alta
leve, insustentavelmente leve.
Ao entardecer, olhei novamente. Desaparecera.
Simplesmente. Sem deixar qualquer vestígio.

1 comentário:

mdm disse...

A nuvem, a amanda ou a nuvem amada?!