21 de dezembro de 2008
Je suis la
pour egayer ce nuit
ce soirée
ou on mange [pour] une vie
si tu veuilles m' entendre
et laisser ce silence si amer
Je veut te chanter
encore une fois
une fois de plus
ma musique
et bouleverser ton coeur
balayé par la pluie.
Que la nuit te soit douce
ce nuit de silence sans fin
dans laquelle les hommes
sont tranquilles dans leus danse.
19 de dezembro de 2008
Para Yann Elliès
Imagens transmitidas por Marc Guillemot, Safran
18 de dezembro de 2008
In tempus praesens: Bach encontra Gubaídulina
C. Simic revisited
15 de dezembro de 2008
O Met na rádio
12 de dezembro de 2008
11 de dezembro de 2008
10 de dezembro de 2008
Eco-chick, dress responsibly
Até há pouco tempo o consumismo/moda estavam associados ao desperdício e ao desnecessário consumo de recursos naturais das fases a montante ou a juzante à compra, ao uso e ao dejecto do objecto consumido, quantas vezes deitado fora apenas porque deixou de estar na moda, ou de ser cool. Sendo uma verdade, o certo é que os blogs de cariz ambiental que abordavam criticamente o tema centravam-se em dicas que não resultavam mais do que de meras regras de senso-comum, muitas das vezes desprovidas de sentido prático. Mas desta vez o Eco-chick associou-se a especialistas do sector, juntou massa cinzenta do mundo da moda e do tecido produtivo, com o patrocínio do Banco Mundial e o resultado é francamente espantoso. A responsabilização do consumidor (e não apenas do produtor) permite uma criação de variedade e padrão estético muito para além do meramente aceitável.
Por isso, pela importância do tema, não se trata apenas de um site de eco-geeks, de uma moda passageira proveniente de gente com ideias fundamentalistas. Trata-se de algo que diz respeito a todos, tem que ver com a própria cultura social de cada um, no fundo, com o próprio carácter do indivíduo. O que, sem ser uma novidade argumentativa, não deixa de constituir uma inovação num sector tido como retrógado e averso à mudança até agora.
For too long environmental blogs have catered to men and moms. It was either diatribes about peak oil or recipes on how to make organic baby food. When all the rest of us want to know is: Where can I get a fair trade spanking paddle?
Eco Chick can fill you in!
The blogteam at Eco-chick includes a model who has a degree in entomology, an alternative health freak who’s used herself as a guinea pig, a science nerd, a news junkie and a London-based expat; the site is run and hosted by an anarchist webmaster. Today’s chicks want to know what’s going on, and want to laugh. Eco Chick agrees.
While we have a woman’s perspective, all are welcome to contribute, comment and create. It’s a simple principle; every object has a life cycle, whether it be a bar of soap, a take-out container, an energy bar, a pair of shoes or a loveseat. It was somewhere before you got it, and it will go somewhere else when you’re done or gone. Just because you can’t see it before or after you buy it/use it/eat it/love it doesn’t mean you’re not responsible for it. We’ll show you how to find the things you love, and keep you updated on what’s going on in that great green world.
Foyer aberto no São Carlos
ENTRADA LIVRE (sempre às 13h00)
W.A. Mozart, Quartet in F major KV370 - 3º mov.
5 de dezembro de 2008
4 de dezembro de 2008
Eléctrico Azul ou também [anonymus]
com uma lentidão suave
e encantatória
a encosta da montanha
azul
enquanto o sol brilha nas vidraças
e me entorpece.
O calor momentâneo reconforta-me
e faz-me sentir uma imensa saudade de
...
Nas vidraças sucedem-se as
tremidas da tua
sentida como um fogo
ateado su
bi
tamente
que me consome
Prendo-me no sussurro sossegado
do teu rumor
A minha alma inteiramente coincidente
com o declive acentuado do presente
na montanha azul
de rosto humano
da
janela
acariando o reflexo liso do reflexo do teu rosto
os teus cabelos
a tua pele
Chamar-te
[não me ouves e ainda assim:]
avisto-te
o teu corpo inteiro
o teu sorriso lindo
sober
bo
Apeio-me no cimo
chamo-me à Razão
e volto a embarcar com a passagem na mão
Com destino [in]certo.
3 de dezembro de 2008
O Albatroz de Santa Helena
um deus menor de olhos azuis
plana sobre o mar
em vôos circulares
batendo as asas na contraluz do azul celeste
enquanto a espuma das vagas se ergue
branca
ao seu encontro.
Oiço, nesses momentos de êxtase
distintantemente no meio das vagas
um canto
de encanto
ressoando
que me aponta
sempre
o inevitável caminho do Sul.