O teu nome no mar profundo
todas as noites intacto
o rosto o corpo
refletidos no azul da água
acima das ondas sem tempo
Em silêncio
ouço o rumor do vento
e reaprendo os dias
enquanto derramo as horas
pelas frestas iluminadas das janelas
As mãos em concha
amparam palavras
relâmpagos sem fim da alma
que se desfaz em gotas de água
e rega os lírios
O teu nome no mar profundo
Aqui... o escrevo
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