A realidade é circular, porventura algo que nos propomos como tal, absoluta. Como a infelicidade, essa divina comédia de Dante e Samuel Beckett. A ironia de tudo isto é que a vida assenta porventura tão somente na luta e na tensão que verdades desavindas estabelecem entre si, dentro de cada um. Da incapacidade de sermos irónicos em relação às nossas verdades absolutas. Não será esse o verdadeiro caminho da felicidade? Por agora sinto que a minha fraqueza e a minha força residem apenas na minha própria capacidade de colocar as minhas certezas em causa. Menos uma: que preciso de reaprender. A respirar.
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